segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

II

Ela não se lembrava mas dos rostos que via nas noites anteriores,
não se lembrava dos conselhos dados ,
nem ao menos das lágrimas que escorria dos seus olhos tão distantes.

Era como se fosse levada para um lugar aonde quisesse a muito tempo estar,
seus medos foram deixados para trás , mas todas suas magoas continuaram,
fincadas nos fundo de todas suas vidas.

Desejava não voltar,
(mesmo que aquele lugar não coubesse mais ninguém).

Os medos tomaram conta de seu corpo ,
pois a rejeição vinha todas as noites atormentar seu sono.
Cenas de um passado , onde cada história relembrada,
trazia um novo buraco para sua mente.





(Mas já estava acostumada e pedia todas as noites pela morte.)

Surgiu um novo elo ,
reunido na hora do desespero.
Era o medo de perder , ou a apenas uma culpa por ter a deixado nua na vida.
(No meu caso , foi o medo de perder,
que me fez encontra-la tão frágil no meio de tantas pessoas
que já tinham desacreditado de viver)

(...)


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